segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Angra 1 sai de operação para manutenção no dia 24

A usina nuclear de Angra 1, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro, sai de operação no próximo sábado (24), para troca dos geradores de vapor, em uma parada previamente programada pela Eletronuclear. A previsão é que a usina retorne ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 6 de junho.  
   
O processo de redução de potência da usina nuclear foi iniciado nesta terça-feira (20) e testes pré-desligamento são realizados pela empresa que administra a central nuclear. Trabalharão durante este períoodo, equipes da Eletronuclear e funcionários temporários, de firmas nacionais e estrangeiras.

Durante a fase crítica do projeto, até 2.000 trabalhadores estarão envolvidos na realização das atividades planejadas para o período. Além da troca dos geradores de vapor, a Usina será reabastecida e serão realizadas manutenções diversas, como: revisão das turbinas de baixa pressão; troca do motor da bomba 2 de refrigerante do reator; revisão do regulador de tensão do gerador elétrico; revisão dos geradores diesel de emergência e revisão de diversas válvulas de água e vapor ligadas aos geradores de vapor.

A decisão de trocar os atuais geradores de Angra 1 foi tomada pela Eletronuclear, após a constatação de que uma liga metálica utilizada nos tubos dos equipamentos, poderia se desgastar pela corrosão. Materiais mais resistentes, não susceptíveis à corrosão sob tensão, foram utilizados na fabricação dos novos geradores. Na parte interna, foram soldados 5.428 tubos em U de liga de níquel (inconel 690), por onde circula a água proveniente do reator nuclear. 

O mesmo problema também foi encontrado em outras usinas nucleares no mundo que contam com o tipo de gerador de vapor utilizado. Oitenta e nove delas já realizaram substituições semelhantes e, até 2011, outras 16 usinas planejam substituir tais equipamentos.

A instalação dos novos equipamentos levará mais de quatro meses de trabalho ininterrupto, dos quais cerca de 90 dias estão reservados para as atividades de substituição dos geradores. Com a Usina desligada, será feita uma abertura provisória na parede do edifício do reator, por onde sairão os antigos GVs e entrarão os novos. Dispositivos especiais serão utilizados para o içamento e transporte desses equipamentos.

O valor total do investimento foi de R$ 724 milhões, englobando aquisição, análise de segurança, licenciamento, substituição e armazenamento. Os recursos foram provenientes da Eletrobrás, garantidos por contratos de financiamento.


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  Nota:

   Somente para constar, sabemos que a maioria da energia distribuída em Angra é de péssima qualidade monsuaba e jacuecanga por exemplo não pode ter uma chuvinha que acaba a luz, ou fica em meia fase, essa péssima qualidade na prestação de serviços já foi amplamente falada em outros bog`s, é somente um adendo sobre a assunto e minha indignação perante o ocorrigo.

Fonte: Do Setorial News - Energia

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